Resposta à Morte de Jesus

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Mateus 27:54-E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus!

A hora divina da morte de Jesus, que havia sido planejada antes da fundação do mundo, havia chegado. Jesus foi preparado para a cruz por um processo brutal de flagelação que teria literalmente dilacerado sua carne, expondo o tecido muscular e os ossos de suas costas. Jesus foi levado ao local da morte, onde seria pregado numa cruz romana como meio de execução pública entre os criminosos.

O Gólgota era um lugar público. Ele foi intencionalmente colocado à beira da estrada para as pessoas verem enquanto passavam pela cidade. A intenção era intimidar qualquer um que ousasse reagir ao poder de Roma. Era um lugar tão vil que teve que ser colocado fora dos muros da cidade (Hb 13:11-12).

Os soldados que eram executores profissionais e outros tornaram-se testemunhas diretas do cumprimento da profecia de Isaías, proferida 700 anos antes. Isaías escreveu:

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. (IS 53:4,5)

Isso é algo brutal de se testemunhar. João Batista referiu-se a Jesus como “O Cordeiro de Deus” em João 1:29 quando o ministério público de Jesus começou. Nesta ocasião, Jesus foi visto como um judeu blasfemador que se tornou o inimigo número um do Sinédrio, mas na realidade ele era a oferta de sacrifício para ser moída. Ofertar a si mesmo a Deus sempre foi o plano, como previu Isaías (Is 53,10).

Os romanos aperfeiçoaram a arte da crucificação. Eles haviam crucificado mais de 30 mil até o dia em que Jesus foi crucificado. Os romanos referiam-se à cruz como “a estaca infame”. Ao ser pregado em uma cruz romana, Jesus sentiu uma dor terrível pois as terminações nervosas eram provocadas a cada movimento de seu corpo. Como o cansaço aumentava durante o processo, seria necessário que Jesus empurrasse os pés para cima para respirar. Até o processo de inspirar e expirar era torturante. À medida que a perda de sangue aumentava, bem como a fadiga, não havia analgésicos para amenizar a dor enquanto o Cristo crucificado estava pendurado na beira de uma via pública, nu e ensanguentado.

No último suspiro, ele gritou “tetelestai”, que significa “Está consumado”. Como relata Mateus, o que aconteceu a seguir foi extraordinário. O céu escureceu e a terra começou a tremer. O Centurião observou aquela cena e ficou chocado. Ele era o comandante de cerca de 100 soldados. Ele teria sido um soldado leal a quem foi confiado o comando. É provável que esses soldados estivessem com ele desde o momento em que Jesus foi preso, até a preparação e a crucificação. Eles eram algozes. Entretanto, hoje, são testemunhas oculares da morte do Filho de Deus.

De acordo com Mateus 27:54, enquanto o céu estava escuro e o chão começava a tremer, quando Jesus deu seu último suspiro, esses algozes profissionais tremiam as pernas. Os soldados “ficaram cheios de admiração e disseram: ‘Verdadeiramente este era o Filho de Deus!’

A palavra “admiração” é o termo grego “φοβέω”, que significa “ter medo, ficar assustado”. É desta palavra que derivamos a nossa palavra portuguesa, fobia. Esta é a mesma palavra usada para descrever os discípulos ao testemunharem Jesus andando sobre as águas quando estavam no barco. Eles ficaram chocados. É a mesma resposta dos soldados quando Jesus morreu. Eles nunca haviam testemunhado nada igual.

O chão tremeu debaixo dos pés do centurião e fez seu coração tremer também. Ele se virou e disse: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!” E você? Qual é a sua resposta à morte de Jesus?

O chão tremeu debaixo dos pés do centurião e fez seu coração tremer também. Ele se virou e disse: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!” E você? Qual é a sua resposta à morte de Jesus? O que aconteceu naquela ocasião, quando Jesus morreu, foi mais um sinal milagroso para validar que Jesus é o Cristo — o Salvador dos pecadores — o Filho do Deus vivo.

Ao meditar sobre o significado do evento que ocorreu naquela sexta-feira histórica, a única faceta boa é porque Deus propôs esta morte brutal para que Jesus salvasse todo o seu povo (Mateus 1: 21). Volte-se para este glorioso Cristo e adore-o hoje!

Philip Bliss, o escritor do hino, disse desta forma:

Elevado foi Ele para morrer;

“Está consumado!” foi o Seu clamor;

Agora no céu exaltado.

Aleluia! Que Salvador!

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Josh Buice | Brasil

Josh Buice é o fundador do Ministério G3 e serve como pastor na Pray’s Mill Baptist Church (Igreja Batista Moinho de Oração) na zona oeste de Atlanta. Ele ama teologia, pregação, história da Igreja, e é bastante compromissado com a Igreja local. Ele gosta de praticar esportes, como corrida de longas distâncias e costuma caçar nas florestas do país. Ele tem escrito sobre salvação pela Graça desde que estava no seminário e tem atingido um número relevante de leitores com o passar dos anos.